O que é o Bloco 1 ANAC?
O Bloco 1 do curso de Comissário de Bordo ANAC reúne as disciplinas de Emergência, Sobrevivência e Combate ao Fogo — consideradas o núcleo prático da formação. Ele prepara o aluno para lidar com situações reais de risco, conforme estabelecido no Manual MCA 58-11, que regula todos os cursos homologados no Brasil.
Resumo Bloco 1 CMS: Emergência a Bordo
O Bloco 1 do curso de Comissário de Bordo ANAC aborda as ações em situações de emergência a bordo, onde o tempo e a liderança fazem toda a diferença. O comissário precisa estar preparado para atuar com rapidez, calma e precisão, garantindo a segurança dos passageiros e da aeronave.
Hierarquia de Comando em Caso de Emergência
- Comandante: autoridade máxima da aeronave.
- Copiloto: segundo na hierarquia, apoia o comandante.
- Chefe de Cabine: coordena os comissários de bordo.
- Comissários: executam as instruções e cuidam da segurança e evacuação dos passageiros.
Checklist Pré-Voo de Emergência
O comissário deve verificar todos os equipamentos de emergência: portas, luzes, escorregadeiras, jump seats, lanternas, extintores e sistemas de comunicação.
Tipos Comuns de Emergência em Voo
- Despressurização rápida ou lenta.
- Fogo e fumaça a bordo.
- Pousos de emergência (terra ou água).
- Explosões ou falhas graves de sistemas.
Fatores de Risco e Comportamento da Tripulação
O MCA 58-11 enfatiza que a atitude do comissário em uma emergência deve unir liderança e calma:
- Reconhecimento do perigo: identificar rapidamente a situação.
- Comunicação clara: informar o comandante e os passageiros com autoridade.
- Gestão do pânico: controlar reações e manter a disciplina na cabine.
- Trabalho em equipe (CRM): coordenar ações com outros tripulantes.
Resumo Bloco 1 Comissário: Sobrevivência na Selva
A disciplina de Sobrevivência prepara o futuro comissário para lidar com pousos forçados e situações em que o resgate pode demorar. É o conteúdo mais humano e psicológico do Bloco 1, baseado em organização, liderança e autocontrole.
Prioridades para Sobrevivência
- Proteção: abrigar o grupo e evitar exposição ao frio, chuva e vento.
- Água: localizar fontes seguras e purificá-las antes do consumo.
- Fogo: fundamental para aquecer, purificar e sinalizar.
- Alimentação: somente frutas e animais reconhecíveis e seguros.
- Sinalização: uso de fumaça, espelhos e sinais no solo.
Sobrevivência em Diferentes Ambientes
- Selva: umidade e calor — abrigos e fogo são prioridade.
- Deserto: foco em sombra e economia de água.
- Gelo: isolamento térmico e controle de hipotermia.
- Mar: coletes, botes e agrupamento de sobreviventes.
Condutas Recomendadas
- Manter o grupo próximo à aeronave.
- Evitar dispersão e conservar energia.
- Planejar tarefas diárias e manter a moral elevada.
Resumo Bloco 1 CMS: Combate ao Fogo
O combate ao fogo é uma das disciplinas práticas mais importantes do Bloco 1. Um incêndio a bordo exige decisão imediata e uso correto dos equipamentos disponíveis.
Classes de Incêndio e Extintores Recomendados
| Classe | Tipo de Material | Extintor Recomendado |
|---|---|---|
| A | Sólidos (papel, madeira, tecido) | Água pressurizada |
| B | Líquidos inflamáveis (combustíveis, óleo) | Pó químico seco ou CO₂ |
| C | Equipamentos elétricos | CO₂ ou Halon |
Procedimentos Imediatos
- Identificar a origem do fogo e escolher o extintor adequado.
- Comunicar o comandante.
- Coordenar o combate com os outros tripulantes.
- Evitar pânico e manter a calma dos passageiros.
Prevenção e Inspeção
Verificar o funcionamento dos extintores, detectores de fumaça e lanternas de emergência faz parte do checklist diário de segurança do comissário.
Procedimentos Pós-Acidente e Espera pelo Resgate
Após um pouso forçado, o comissário assume papel de liderança. O MCA 58-11 destaca que a sobrevivência depende da união e do gerenciamento eficiente de recursos.
- Verificar feridos e aplicar primeiros socorros.
- Manter o grupo próximo à aeronave.
- Estabelecer vigilância e sinalização.
- Controlar alimentos e água.
Despressurização: rápida, lenta e explosiva
A despressurização da cabine é uma das emergências mais graves que um comissário pode enfrentar. No MCA 58-11, esse tema é tratado com destaque por envolver risco direto à vida dos ocupantes.
Despressurização Lenta
Ocorre de forma gradual, geralmente por falhas estruturais ou vedação. Os sintomas são discretos: zumbido no ouvido, tontura, sonolência e dor de cabeça. O comissário deve comunicar imediatamente o comandante e orientar os passageiros a permanecerem calmos.
Despressurização Rápida
Ocorre em segundos, causando queda brusca de pressão. O uso imediato da máscara de oxigênio é obrigatório, e o comissário deve sentar-se, prender o cinto e respirar normalmente antes de ajudar os passageiros.
Despressurização Explosiva
É a mais perigosa. A estrutura da aeronave pode ser comprometida, há barulho intenso e grande variação de temperatura. A prioridade é o uso das máscaras, seguida da comunicação e preparação para descida de emergência.
Uso de Oxigênio a Bordo
O sistema de oxigênio é um equipamento vital. O resumo bloco 1 ANAC ensina que existem dois tipos principais: oxigênio gasoso e oxigênio químico.
- Oxigênio gasoso: armazenado em cilindros pressurizados, usado em tripulação e situações médicas.
- Oxigênio químico: liberado por reação térmica nos geradores instalados acima dos assentos dos passageiros.
O comissário deve sempre testar o fluxo antes de colocar a máscara e instruir os passageiros a puxá-la firmemente para ativar o fluxo.
Evacuação da Aeronave
Segundo o MCA 58-11, a evacuação deve ser realizada em menos de 90 segundos. O comissário é responsável por abrir as saídas de emergência e guiar os passageiros com autoridade e clareza.
Tipos de Evacuação
- Preparada: quando há tempo para instruir os passageiros antes do pouso.
- Imprevista: quando ocorre sem aviso prévio, como em incêndios ou pousos bruscos.
Comandos de Voz
Os comandos devem ser curtos, firmes e repetitivos, como: “Deixem tudo!”, “Saiam pela direita!”, “Pulem e se afastem!”. O tom de voz do comissário influencia diretamente a resposta dos passageiros.
Emergências Médicas a Bordo
O comissário é treinado para atuar em situações de mal súbito até a chegada a um aeroporto. O kit médico de bordo contém materiais básicos para primeiros socorros e deve estar lacrado e dentro da validade.
- Identificar o tipo de emergência (hipoglicemia, desmaio, crise nervosa, etc.).
- Chamar apoio médico via rádio, se disponível.
- Evitar diagnósticos: o comissário não é profissional de saúde.
- Manter a calma da cabine e informar o comandante sobre a evolução do caso.
Conduta em Caso de Fumaça a Bordo
O resumo do Bloco 1 ANAC destaca que a fumaça é tão perigosa quanto o fogo. O comissário deve reagir imediatamente para evitar intoxicação e pânico.
- Proteger as vias respiratórias com pano úmido.
- Agachar-se, pois o ar mais puro fica próximo ao chão.
- Desligar sistemas elétricos locais se for seguro.
- Manter comunicação constante com o comandante.
Procedimentos de Pouso de Emergência
Durante um pouso forçado, a prioridade do comissário é garantir que todos estejam na posição de impacto correta e entendam os procedimentos de segurança.
Comandos Padrão
- “Cabeça entre os joelhos!”
- “Segurem firme!”
- “Permaneçam sentados até nova ordem!”
Após o impacto, o comissário deve abrir as saídas e conduzir a evacuação de forma rápida e organizada.
Gestão Emocional em Situações de Crise
O MCA 58-11 também aborda o controle emocional. O comissário deve ser o ponto de estabilidade da cabine, mesmo sob estresse extremo.
- Manter contato visual com passageiros para transmitir segurança.
- Evitar gestos bruscos ou tom de voz agressivo.
- Demonstrar confiança e autocontrole.
Uma atitude serena e autoritária pode salvar vidas durante uma evacuação ou incêndio.
Tripé da Sobrevivência: Proteção, Água e Alimento
O tripé da sobrevivência é a base do conteúdo prático ensinado no Bloco 1. Ele define as três necessidades humanas imediatas em ambiente hostil:
- Proteção: contra frio, calor, vento e chuva.
- Água: deve ser priorizada antes de qualquer alimento.
- Alimento: ingerir apenas o necessário para manter energia.
Essas regras aumentam significativamente a chance de sobrevivência até o resgate.
Fauna e Perigos Naturais
Durante a sobrevivência na selva, o comissário deve conhecer os principais riscos biológicos para proteger o grupo.
- Serpentes: manter distância, não tentar capturar ou matar.
- Aranhas e escorpiões: sacudir roupas e sapatos antes de vestir.
- Insetos: manter corpo coberto e usar fumaça para afastá-los.
Em caso de picada, aplicar compressa fria e manter a vítima em repouso até o resgate.
Equipamentos de Emergência a Bordo
Todo comissário deve conhecer a localização e o uso dos equipamentos de emergência da aeronave:
- Extintores de incêndio e detectores de fumaça;
- Botões de emergência e painéis de alarme;
- Máscaras de oxigênio e lanternas;
- Coletes salva-vidas e botes infláveis;
- Megafone e rádio beacon de emergência.
Esses itens são verificados antes de cada voo como parte do checklist obrigatório.
Comunicação e Coordenação com o Comandante
O Bloco 1 ANAC enfatiza que a comunicação entre comissários e cockpit é vital durante emergências.
- Relatar qualquer situação anormal de forma objetiva.
- Seguir as ordens do comandante sem hesitação.
- Utilizar o interfone e o sistema PA corretamente.
A eficiência dessa comunicação define o sucesso da resposta de emergência.
Primeiros Socorros Pós-Impacto
Após um pouso forçado ou impacto, o comissário de bordo deve aplicar os primeiros socorros com base na prioridade de risco: respiração, circulação e consciência. Essa conduta é abordada em detalhes no MCA 58-11 e é fundamental para salvar vidas até a chegada do resgate.
- Verificar se o local é seguro antes de se aproximar das vítimas.
- Controlar hemorragias com compressão direta.
- Evitar movimentar vítimas com suspeita de fratura ou trauma na coluna.
- Manter o ferido aquecido e calmo.
Organização do Grupo de Sobreviventes
O comissário deve assumir papel de liderança e estruturar tarefas entre os sobreviventes. O objetivo é manter a ordem e o foco na sobrevivência.
- Designar responsáveis por abrigo, água e sinalização.
- Manter controle do tempo e registrar eventos.
- Evitar discussões e reforçar a disciplina do grupo.
Um grupo bem organizado aumenta drasticamente as chances de sobrevivência e resgate.
Sinalização e Comunicação com Equipes de Resgate
Segundo o MCA 58-11, saber sinalizar corretamente é tão importante quanto sobreviver. O comissário deve usar recursos visuais e sonoros para indicar a posição do grupo.
- Fogueiras com fumaça durante o dia e fogo intenso à noite.
- Sinais em formato de “X”, “SOS” ou “→” no solo, visíveis do ar.
- Espelhos, lanternas e panos coloridos para sinalização solar.
Essas ações aumentam a probabilidade de localização rápida pelas equipes SAR (Search and Rescue).
Controle de Incêndios em Compartimentos Fechados
Os incêndios em compartimentos fechados (banheiros, galleys ou compartimentos de carga) são os mais perigosos, pois o calor e a fumaça se acumulam rapidamente. O comissário deve reagir de forma técnica e imediata.
- Identificar a origem e fechar o fluxo de ar (fechando válvulas e portas).
- Usar o extintor adequado (geralmente CO₂ ou Halon).
- Verificar continuamente o local após a extinção para evitar reignição.
O conhecimento do tipo de material em combustão e do extintor apropriado é decisivo.
CRM: Gerenciamento de Recursos de Equipe
O CRM (Crew Resource Management) é parte essencial do treinamento de emergências. Ele desenvolve a capacidade de tomar decisões rápidas com base em comunicação e trabalho em equipe.
- Comunicação: clara, assertiva e sem ruído.
- Liderança: o comissário deve inspirar confiança.
- Consciência situacional: entender o que está acontecendo no ambiente.
- Tomada de decisão: escolher a melhor ação com as informações disponíveis.
O CRM é uma das habilidades mais cobradas nas provas teóricas e práticas da ANAC.
Gestão de Pânico e Comportamento Coletivo
Durante emergências, o pânico coletivo é um dos maiores inimigos da segurança. O comissário precisa agir com autoridade e empatia.
- Falar com voz firme e calma.
- Evitar expressões de medo.
- Manter o contato visual e postura confiante.
- Dar instruções simples e diretas.
Essas ações reduzem o caos e aumentam a taxa de sobrevivência em evacuações e incêndios.
Manutenção Preventiva e Inspeções de Segurança
Antes de cada voo, o comissário realiza uma inspeção detalhada na cabine. Essa verificação é obrigatória e faz parte do checklist de segurança do Bloco 1.
- Checar a validade dos extintores.
- Verificar lacres e prazos dos kits médicos e de sobrevivência.
- Testar o sistema de PA e interfone.
- Confirmar a presença de coletes e botes de emergência.
Uma inspeção mal feita pode comprometer toda a segurança do voo.
Checklist Pós-Resgate
Após o resgate, o comissário ainda tem responsabilidades importantes. O MCA 58-11 orienta que o relatório pós-acidente deve registrar todas as ações tomadas durante a emergência.
- Relatar condições meteorológicas e decisões de evacuação.
- Registrar número de feridos e atendimento prestado.
- Descrever uso de equipamentos de emergência.
Esses relatórios são fundamentais para aprimorar futuros treinamentos e procedimentos.
Psicologia da Sobrevivência
Sobreviver vai além da técnica: depende também da mente. A psicologia da sobrevivência ensina o comissário a lidar com medo, isolamento e esperança.
- Manter rotina e senso de propósito.
- Evitar pensamentos de derrota.
- Usar a fé e a comunicação como ferramentas emocionais.
O equilíbrio psicológico é o combustível da resistência em ambientes hostis.
O que mais cai na prova da ANAC (Bloco 1)
Com base em provas anteriores e no conteúdo do MCA 58-11, estes são os temas mais cobrados no Bloco 1 da prova de Comissário de Bordo:
- Hierarquia e funções em emergências.
- Classes de incêndio e uso correto de extintores.
- Tipos de despressurização.
- Tripé da sobrevivência.
- CRM e comportamento sob estresse.
- Evacuação em 90 segundos e comandos de voz.
- Uso e inspeção de equipamentos de emergência.
Dominar esses tópicos é essencial para conquistar a licença ANAC de Comissário de Bordo (CMS).
Resumo Rápido do Bloco 1 (Mapa Mental)
- 🧯 Combate ao Fogo: Classes A, B e C + uso de extintores CO₂, água e pó químico.
- 💨 Emergência: despressurização, evacuação em 90 segundos, e checklist de bordo.
- 🌿 Sobrevivência: tripé proteção, água e alimento + sinalização para resgate.
- 🧠 CRM e Liderança: controle emocional e tomada de decisão sob pressão.
Resumo Final do Bloco 1 ANAC
O Bloco 1 do curso de Comissário de Bordo é o coração do treinamento técnico e psicológico. Ele prepara o aluno para atuar sob pressão e liderar pessoas em situações críticas, sempre priorizando a segurança operacional.
Ao estudar com o material certo — como os Simulados ANAC — o aluno reforça o aprendizado e se aproxima da aprovação. Este resumo foi baseado no MCA 58-11, manual oficial da ANAC, que define os padrões de formação do comissário no Brasil.
Emergência Real x Treinamento Simulado
No curso de Comissário de Bordo, as situações de emergência são reproduzidas de forma controlada, com uso de fumaça artificial, fogo real e evacuação cronometrada. O objetivo é treinar reflexos e liderança.
Já em uma emergência real, o comissário aplica exatamente os mesmos procedimentos aprendidos, mas com pressão emocional e risco verdadeiro — por isso o treinamento intensivo é essencial.
Casos Reais e Lições Aprendidas
A história da aviação civil traz importantes aprendizados. Acidentes como o do Voo Varig 820 (1973) e o Voo British Airtours 28M (1985) serviram de base para aprimorar os protocolos de evacuação, combate ao fogo e treinamento de comissários.
Cada lição aprendida reforçou o papel vital do comissário de bordo na segurança de voo.
Perguntas Frequentes sobre o Bloco 1 ANAC
O que cai na prova do Bloco 1 ANAC?
Cai tudo sobre Emergência, Sobrevivência e Combate ao Fogo: tipos de incêndio, evacuação, uso de oxigênio e CRM.
Qual é o manual usado nas escolas?
O conteúdo é baseado no MCA 58-11, manual oficial da ANAC que define toda a grade curricular.
Quanto tempo dura o curso?
O curso de Comissário de Bordo tem cerca de 159 horas-aula, sendo 37 teóricas básicas, 105 técnicas e 15 práticas.
Preciso decorar ou entender?
O mais importante é compreender os procedimentos. As provas da ANAC cobram raciocínio e aplicação, não apenas memorização.
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