O que é o Bloco 3 ANAC?
O Bloco 3 do curso de Comissário de Bordo ANAC reúne as disciplinas de Medicina Aeroespacial e Primeiros Socorros (PSS), formando a base da segurança médica e fisiológica a bordo. É nesse bloco que o aluno aprende como o corpo humano reage ao ambiente pressurizado da aeronave e como agir diante de emergências em voo.
Regido pelo Manual MCA 58-11 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o conteúdo do Bloco 3 é obrigatório em todos os cursos de formação de comissários no Brasil. Ele desenvolve competências práticas para lidar com situações reais, como hipóxias, desmaios, convulsões, queimaduras, traumas e partos de emergência, garantindo que o profissional esteja preparado para proteger vidas a bordo.
Dentro do estudo de Medicina Aeroespacial, o aluno compreende a anatomia e fisiologia humana, os efeitos da altitude, variações de pressão e oxigenação, além de distúrbios fisiológicos típicos do voo — como fadiga aérea, jet lag, barotrauma, hipóxia e disbarismos. Já em Primeiros Socorros, são abordados protocolos internacionais de atendimento, Suporte Básico de Vida (SBV), controle de hemorragias, imobilizações e noções de atendimento pré-hospitalar.
O objetivo do Bloco 3 da ANAC é formar comissários capazes de reconhecer sinais vitais, prestar assistência imediata e aplicar medidas de prevenção em casos de urgência. Isso demonstra o compromisso do profissional com a segurança dos passageiros e o padrão internacional de aviação civil.
Em resumo, este bloco integra o conhecimento técnico, científico e prático — tornando o comissário um elo essencial entre o bem-estar humano e a operação segura do voo. É um dos temas mais cobrados na prova teórica da ANAC e fundamental para quem deseja exercer a função com excelência.
O Bloco 3 da prova de Comissário ANAC aborda Medicina Aeroespacial e Primeiros Socorros (PSS), conforme o Manual MCA 58-11. Ele ensina os efeitos fisiológicos do voo sobre o corpo humano e os procedimentos de emergência que garantem a segurança e o bem-estar dos passageiros durante o voo.
Medicina Aeroespacial (Anatomia, Fisiologia e Efeitos do Voo)
A disciplina de Medicina Aeroespacial do Bloco 3 ANAC explica como o corpo humano reage às condições físicas de um ambiente pressurizado. O comissário de bordo precisa entender noções básicas de anatomia e fisiologia, além dos efeitos de altitude, pressão, ruído e umidade sobre o organismo. O objetivo é reconhecer sintomas precoces, prevenir agravos e agir com segurança diante de situações médicas a bordo.
Essa matéria é fundamental na prova teórica da ANAC e no dia a dia da profissão, pois ajuda o comissário a identificar sinais de hipóxia, despressurização, fadiga, enjoo, entre outros fenômenos comuns durante o voo. É um conteúdo técnico, mas que tem aplicação direta na prática operacional e no cuidado com os passageiros e tripulação.
1) Hipóxias (Falta de Oxigênio)
A hipóxia ocorre quando o corpo não recebe ou não consegue utilizar oxigênio suficiente. Em voo, pode ser causada pela redução da pressão atmosférica, doenças ou substâncias tóxicas. O comissário deve reconhecer sintomas precoces para agir rapidamente.
- Hipóxica (ou Alveolar): pouco oxigênio no ar inalado. Sintomas: euforia, dor de cabeça, visão em túnel, confusão mental.
- Anêmica (ou Hipêmica): transporte insuficiente de O2 no sangue (ex.: anemia). Pele pálida, fraqueza e tontura.
- Estagnada: circulação ineficiente por imobilidade ou choque. Mãos frias e cianose periférica.
- Histotóxica: células incapazes de usar O2 (ex.: intoxicação por CO). Tratamento: oxigênio e posição confortável.
💡 Dica: os sintomas surgem em ordem — euforia → confusão → inconsciência. Saber reconhecer cedo é essencial para agir antes da perda de consciência.
2) Disbarismos (Barotraumas)
Os disbarismos são causados por variações de pressão que afetam cavidades cheias de ar, como ouvido, seios da face e dentes. O controle da respiração e a manobra de Valsalva ajudam a equalizar a pressão interna e externa.
- Ouvido médio: dor e estalos por bloqueio da tuba auditiva; comum em resfriados e sinusites.
- Seios paranasais: dor facial e sensação de pressão (aerosinusobaropatia).
- Dentes: dor súbita causada por gases presos (aeroodontobaropatia).
- Estômago: distensão abdominal e desconforto (aerogastrobariopatia).
⚠️ Importante: passageiros com sinusite ou resfriado devem evitar o voo, pois o bloqueio das cavidades aumenta o risco de barotrauma.
3) Ruído, Vibração e Baixa Umidade
O ambiente de cabine é dinâmico e exige adaptação constante. Ruídos, vibrações e o ar seco interferem diretamente na saúde e no conforto do comissário e dos passageiros.
- Ruído: exposição prolongada acima de 85 dB pode causar irritação e perda auditiva. Use protetores auditivos em áreas técnicas.
- Vibração: provoca fadiga muscular e desconforto; pausas e alongamentos ajudam na prevenção.
- Baixa umidade: pode causar irritação nos olhos e vias respiratórias; recomenda-se beber água e usar colírios e hidratantes.
4) Fadiga, Jet Lag e Radiação
Mudanças de fuso horário, privação de sono e longos períodos em altitude afetam o rendimento da tripulação. O corpo precisa de tempo para se ajustar ao ciclo circadiano.
- Fadiga: sensação de exaustão física e mental; sinais: lapsos de atenção e irritabilidade.
- Jet Lag: ocorre após cruzar fusos horários; ajuste gradual do sono e hidratação reduzem sintomas.
- Radiação: voos longos em altas altitudes aumentam a exposição; risco baixo, mas constante.
✈️ Aplicação prática: reconhecer sintomas em passageiros, aplicar medidas de alívio imediato e comunicar o comandante são atitudes que demonstram preparo técnico e salvam vidas.
Exemplos e Mnemônicos de Hipóxia
Para memorizar os tipos de hipóxia, use o mnemônico “H-A-E-H”: Hipóxica – Anêmica – Estagnada – Histotóxica. Essa sequência costuma ser cobrada nas provas da ANAC.
- H – Hipóxica: Falta de oxigênio no ar inalado. Exemplo: despressurização súbita.
- A – Anêmica: Transporte reduzido de O2 (anemia, intoxicação por CO).
- E – Estagnada: Sangue parado ou circulação ineficiente (longos períodos sentado).
- H – Histotóxica: Células não utilizam O2 (efeito de substâncias tóxicas).
💡 Dica rápida: quanto maior a altitude, menor a pressão parcial de oxigênio — e maiores as chances de hipóxia.
Tabela de Diferenças de Pressão e Limiares de Desconforto
| Altura aproximada | Pressão (mmHg) | Efeito no corpo |
|---|---|---|
| Nível do mar | 760 | Condições normais |
| 5.000 pés | 632 | Leve queda de O2 |
| 10.000 pés | 523 | Sinais iniciais de hipóxia |
| 18.000 pés | 380 | Hipóxia moderada e perda de coordenação |
| 25.000 pés | 282 | Hipóxia severa e inconsciência rápida |
📈 Resumo: quanto mais alta a altitude, menor a pressão atmosférica — por isso as cabines são pressurizadas para simular até 8.000 pés.
Casos Práticos de Medicina Aeroespacial
Exemplos que ajudam a fixar o conteúdo e costumam aparecer nas provas:
- Sinusite em descida: passageiro sente dor facial intensa — provável barotrauma nos seios da face. Conduta: orientar a respirar pela boca e não forçar manobras.
- Comissário sonolento após subida: hipóxia leve. Conduta: máscara de oxigênio e comunicação imediata ao comandante.
- Passageiro com tontura e fraqueza: pode ser hipoglicemia ou fadiga. Conduta: oferecer água e doce, observar evolução.
✈️ Pro tip: a ANAC gosta de contextualizar sintomas — treine para reconhecer qual fenômeno fisiológico está por trás de cada situação.
Primeiros Socorros (PSS)
A disciplina de Primeiros Socorros (PSS) do Bloco 3 ANAC prepara o comissário de bordo para agir em emergências médicas a bordo da aeronave. O foco está no Suporte Básico de Vida (SBV), nas emergências clínicas e traumáticas e no uso correto dos recursos disponíveis até a chegada do atendimento médico. Saber manter a calma, seguir protocolos e comunicar-se corretamente com o comandante são atitudes que salvam vidas e contam pontos importantes na prova da ANAC.
1) Princípios Gerais de Atendimento
O primeiro passo em qualquer emergência é garantir sua própria segurança e avaliar a situação com clareza. Depois, inicia-se a abordagem à vítima.
- Verificar a segurança da cena antes de agir.
- Avaliar consciência e respiração da vítima.
- Acionar o comandante e solicitar apoio médico via rádio, se necessário.
- Seguir o protocolo ABC: vias aéreas, respiração e circulação.
- Utilizar o kit de primeiros socorros conforme autorização do comandante.
💡 Dica: o comissário nunca diagnostica — apenas presta suporte inicial e comunica o ocorrido ao comandante.
2) Situações Comuns em Voo
Os incidentes mais cobrados na prova e mais frequentes a bordo envolvem obstruções respiratórias, perda de consciência e traumas leves.
- OVACE (Engasgo): identificar se é leve (incentivar tosse) ou grave (executar manobra de Heimlich); bebês têm técnica específica.
- RCP (Parada Cardiorrespiratória): checar responsividade, pedir o DEA e iniciar compressões torácicas com ritmo contínuo.
- Convulsão: proteger a vítima contra impactos, afrouxar roupas e jamais conter movimentos.
- Hipoglicemia: sinais de fraqueza, sudorese e confusão; oferecer açúcar se o passageiro estiver consciente.
- Hemorragias: aplicar compressão direta e elevar o membro afetado.
- Queimaduras: resfriar com água corrente e cobrir com gaze estéril; nunca estourar bolhas.
- Fraturas e entorses: imobilizar a área e evitar movimentação até o pouso.
⚠️ Na prática, o comissário atua até o pouso, quando a vítima é entregue à equipe médica terrestre.
3) Comunicação e Recursos a Bordo
A comunicação precisa e o uso consciente dos recursos médicos disponíveis são fundamentais para garantir uma resposta eficiente em emergências.
- Kit de Primeiros Socorros: contém itens básicos; seu uso depende da autorização do comandante.
- DEA (Desfibrilador Externo Automático): uso orientado por voz e autorizado conforme procedimento da empresa.
- Contato com Médico de Solo: via rádio ou telefone para suporte técnico durante o voo.
- Registro da Ocorrência: anotar sintomas, ações e horários — documento importante para a ANAC e companhia aérea.
🗒️ Registrar cada ação é fundamental para fins legais e operacionais. Sempre detalhe horário, sintomas e medidas adotadas.
4) Conteúdos que Mais Caem na Prova da ANAC
A ANAC prioriza temas de aplicação direta em voo e identificação rápida de riscos à vida. Memorizar siglas e reconhecer sintomas é essencial para garantir bons resultados.
- Diferença entre os tipos de hipóxias e seus sintomas.
- Barotraumas comuns em voo (ouvido, seios da face, dentes).
- Sequência correta da RCP e da conduta em casos de engasgo (OVACE).
- Condições médicas incompatíveis com o voo, como otite, sinusite, febre e fraturas recentes.
- Uso do DEA e cuidados com o passageiro após a reanimação.
🎯 Foque nos temas mais práticos — a ANAC costuma cobrar o que tem aplicação direta no voo real.
🧠 Dica final: pratique questões sobre atendimento a bordo e primeiros socorros. Além de cair na prova, isso te prepara para situações reais de emergência.
Checklist Rápido de Primeiros Socorros (PSS)
Revisão prática antes da prova e para o dia a dia do comissário:
- 🔹 Verificar segurança da cena.
- 🔹 Avaliar consciência e respiração.
- 🔹 Acionar o comandante e o apoio médico.
- 🔹 Aplicar o protocolo ABC.
- 🔹 Usar o kit de primeiros socorros conforme autorização.
- 🔹 Registrar o ocorrido e as medidas tomadas.
🧾 Imprima este checklist e revise antes da prova — é um resumo direto dos itens que mais caem no PSS.
Resumo Completo – Bloco 3 ANAC (Primeiros Socorros e Medicina Aeroespacial)
O Bloco 3 do curso de Comissário de Bordo ANAC é um dos mais relevantes para a segurança de voo, pois aborda temas que exigem tanto conhecimento técnico quanto equilíbrio emocional. Ele reúne duas disciplinas fundamentais: Primeiros Socorros (PSS) e Medicina Aeroespacial, ambas indispensáveis para o desempenho seguro das funções a bordo de uma aeronave.
O objetivo principal desse bloco é capacitar o futuro comissário para atuar em emergências médicas e fisiológicas que podem ocorrer durante o voo. A ANAC exige que o aluno compreenda os princípios da fisiologia humana em altitude, os efeitos das variações de pressão e oxigênio, e domine os protocolos de atendimento de primeiros socorros conforme o padrão do Manual MCA 58-11.
Medicina Aeroespacial: Corpo Humano em Ambiente de Voo
A Medicina Aeroespacial estuda como o organismo humano reage às condições de voo, como baixa pressão, oxigênio reduzido, ruído, vibração e fadiga. Esses fatores, combinados, exigem do tripulante atenção e preparo físico e psicológico.
- Hipóxias: deficiência de oxigênio nos tecidos, podendo causar euforia, confusão mental e inconsciência. Existem quatro tipos principais: hipóxica, anêmica, estagnada e histotóxica.
- Disbarismos (barotraumas): causados por variações bruscas de pressão em ouvido, seios da face e cavidades dentárias.
- Ruído e vibração: geram fadiga e desconforto; exigem períodos de descanso e controle de exposição.
- Baixa umidade: provoca ressecamento de mucosas e irritação ocular — hidratação constante é essencial.
- Jet lag e fadiga: interferem no ritmo circadiano e na atenção, devendo ser controlados com boa rotina de sono e alimentação.
Primeiros Socorros (PSS): A Primeira Resposta em Emergências
O módulo de Primeiros Socorros treina o comissário para lidar com situações de emergência médica até a chegada do atendimento especializado. A ênfase está na aplicação do Suporte Básico de Vida (SBV) e na comunicação eficiente com o comandante e a equipe de solo.
- Procedimentos iniciais: verificar segurança do local, avaliar consciência e respiração e seguir o protocolo ABC (Airway, Breathing, Circulation).
- RCP (Reanimação Cardiopulmonar): aplicar 30 compressões para 2 ventilações, utilizando o DEA quando disponível.
- OVACE: diferenciar entre obstrução leve e grave; aplicar manobras adequadas conforme idade e condição da vítima.
- Crises convulsivas: proteger a cabeça da vítima e manter as vias aéreas desobstruídas.
- Hemorragias e queimaduras: controlar sangramentos com compressão direta e resfriar queimaduras sem romper bolhas.
- Fraturas e entorses: imobilizar a região e comunicar o comandante imediatamente.
Interação Entre PSS e Medicina Aeroespacial
As duas disciplinas se complementam: entender a fisiologia em altitude ajuda o comissário a interpretar corretamente sintomas e a reagir com precisão. Por exemplo, um passageiro com dor facial durante a descida pode estar sofrendo de barotrauma, e não apenas de sinusite. Já um colaborador sonolento e desatento pode estar com hipóxia leve, o que exige aplicação de oxigênio suplementar.
Condutas e Responsabilidades do Comissário
O comissário de bordo atua como o primeiro socorrista em situações críticas. Ele não diagnostica doenças, mas aplica medidas de estabilização, comunica corretamente o comandante e registra todos os detalhes no relatório de bordo.
- Garantir segurança e conforto dos passageiros.
- Atuar em emergências com calma e empatia.
- Registrar horários, sintomas e condutas adotadas.
- Manter sigilo e respeito à privacidade dos passageiros.
- Seguir rigorosamente os protocolos da ANAC e da companhia aérea.
O que mais cai na prova da ANAC (Bloco 3)
- Diferenças entre os tipos de hipóxia e suas causas.
- Barotraumas e sintomas típicos de ouvido, seios da face e dentes.
- Protocolo de RCP e uso correto do DEA.
- Identificação de OVACE e manobras adequadas.
- Condições de saúde que impedem o voo.
- Cuidados com fadiga e jet lag.
🧩 Resumo final: O Bloco 3 da ANAC é a junção entre teoria e prática da vida humana no ar. Ele ensina como reconhecer sintomas, tomar decisões rápidas e preservar vidas — tanto de passageiros quanto de tripulantes. Dominar esse conteúdo é fundamental para obter a certificação da ANAC e, mais do que isso, para exercer a profissão com excelência e responsabilidade.
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FAQ – Bloco 3 (Primeiros Socorros e Medicina Aeroespacial)
Nesta seção você encontra as dúvidas mais frequentes sobre o Bloco 3 da ANAC, que reúne as matérias de Primeiros Socorros (PSS) e Medicina Aeroespacial. As perguntas foram compiladas a partir de provas anteriores e da experiência de instrutores credenciados, garantindo um conteúdo confiável e direto ao ponto.
1) O que mais cai do Bloco 3?
Os temas mais recorrentes são: tipos de hipóxia (hipóxica, anêmica, estagnada e histotóxica), barotraumas (principalmente de ouvido e seios da face), sequência correta de RCP e OVACE, sinais de choque e condutas básicas de primeiros socorros. Também é comum cair perguntas sobre condições de saúde incompatíveis com o voo, como sinusite, otite e febre.
2) Como diferenciar OVACE leve de grave?
A OVACE (Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho) é leve quando a vítima ainda consegue tossir, falar ou respirar — nesse caso, o comissário deve incentivá-la a continuar tossindo. Já a OVACE é considerada grave quando há impossibilidade total de falar, tossir ou respirar. Nessa situação, aplica-se a manobra de Heimlich (compressões abdominais), respeitando a variação técnica para bebês e gestantes.
💡 Lembrete: após o desengasgo, a vítima deve ser avaliada por um médico, mesmo que aparente melhora imediata.
3) Quando suspeitar de barotrauma de ouvido?
O barotrauma de ouvido médio é caracterizado por dor intensa durante a subida ou descida da aeronave, sensação de tampão, estalos, zumbido e, às vezes, perda auditiva temporária. Ele ocorre quando há falha na equalização de pressão entre o ouvido médio e o ambiente — geralmente devido a sinusite, rinite ou resfriado. Em crianças, o choro durante decolagem e pouso é um sinal clássico de desconforto por pressão.
✈️ Dica prática: mascar chicletes ou bocejar ajuda na equalização e alivia a dor durante variações de altitude.
4) Quais condições impedem ou exigem cuidado antes do voo?
Algumas condições médicas aumentam o risco de barotraumas, hipóxias ou descompensações fisiológicas em altitude. Passageiros ou tripulantes nessas situações devem ser avaliados antes do embarque:
- Sinusites e otites ativas.
- Crises respiratórias (asma, bronquite, gripe forte).
- Febre ou infecções em curso.
- Fraturas não imobilizadas ou pós-operatórios recentes.
- Problemas cardíacos descompensados ou anemia grave.
⚠️ Importante: em caso de dúvida, o comissário deve comunicar o comandante e seguir o protocolo médico da companhia aérea.
5) Quais são os sintomas iniciais da hipóxia em voo?
Os primeiros sinais são euforia leve, dor de cabeça, visão em túnel, tontura e formigamento. Conforme a falta de oxigênio progride, surgem confusão mental, dificuldade de raciocínio e sonolência — até a perda total de consciência. O tratamento imediato é o uso de oxigênio suplementar e comunicação ao comandante.
💨 Memorize: Hipóxia = euforia → confusão → inconsciência. Essa sequência é clássica na prova da ANAC.
6) Qual é a sequência correta da RCP segundo o protocolo da ANAC?
O protocolo de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) segue o padrão internacional ABC:
- A – Airway: verificar e desobstruir as vias aéreas.
- B – Breathing: avaliar respiração e iniciar ventilação, se necessário.
- C – Circulation: iniciar compressões torácicas (30:2, em ciclos contínuos).
O uso do DEA (Desfibrilador Externo Automático) é autorizado sob supervisão e deve seguir as instruções de voz do aparelho. Após a reanimação, a vítima deve permanecer deitada e monitorada até o pouso.
7) O que é jet lag e por que ele afeta a tripulação?
O jet lag é o desalinhamento do relógio biológico após cruzar fusos horários. Ele causa fadiga, insônia, sonolência diurna e dificuldade de concentração. Para reduzir os efeitos, o comissário deve manter boa hidratação, expor-se à luz natural e ajustar horários de sono gradualmente.
🌙 Dica: dormir conforme o horário local do destino acelera a adaptação circadiana.
8) Quais cuidados com a higiene e saúde a bordo?
A baixa umidade da cabine favorece ressecamento e fadiga. É importante manter-se hidratado, usar colírios lubrificantes, evitar cafeína em excesso e priorizar repouso adequado. O comissário deve também manter assepsia rigorosa das mãos e evitar contato com fluidos biológicos durante atendimentos.
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